Dona da Johnnie Walker e Smirnoff registra aumento de 33% nas vendas no Brasil

As vendas da Diageo no país entre julho e dezembro de 2020 ajudaram a empresa, uma das maiores no ramo de bebidas, a reduzir o impacto na operação mundial

Johnnie Walker, Diageo
Johnnie Walker, Diageo
Foto: Divulgação Diageo

O mercado de bebidas premium apresentou crescimento no Brasil durante a pandemia de Covid-19. As vendas da Diageo no Brasil entre julho e dezembro do ano passado ajudaram a empresa, uma das maiores no ramo de bebidas, a reduzir o impacto negativo da crise na sua operação mundial.

A Diageo aponta que o crescimento das vendas no país durante o segundo semestre foi de 33%. No mundo, porém, a operação sofreu uma redução. As vendas totais da empresa caíram 4,5% no segundo semestre e a redução do lucro foi de 8,3%.

O resultado no Brasil foi sustentado especialmente pela categoria scotch, “com o protagonismo do Johnnie Walker, que vive o marco histórico de seus 200 anos”, explica Gregorio Gutiérrez, presidente da Diageo para Paraguai, Uruguai e Brasil. Nessa região, as vendas da Diageo cresceram 21%, com destaque para scotches e gins.

 

Além da Johnnie Walker, a empresa também detém a marca de vodca, Smirnoff, a de gin, Tanqueray, e a de cachaça, Ypióca, algumas das mais consumidas no país na categoria de destilados.

Crescimento no varejo

O ato de beber cresceu durante a pandemia, ainda que tenha se tornado mais intimista. O aumento do consumo de bebidas no Brasil durante a pandemia está relacionada, segundo a Diageo, à reposição dos níveis de estoque por distribuidores e varejistas, que mais do que compensaram o declínio das vendas líquidas nas lojas de fronteira e no canal duty free, impactados pelas restrições de deslocamento por conta da pandemia.

Dados da Receita Federal apontam que houve um crescimento de 76% no número de distribuidoras varejistas de bebidas no Brasil entre os meses de junho e outubro com relação ao mesmo período de 2019. Foram inaugurados 48,4 mil comércios desse tipo, que passaram a compor a rotina de consumo dos brasileiros diante do fechamento ou restrição ao funcionamento de casas de show, bares e restaurantes.
 

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