Em novembro, preços ao consumidor no Japão recuam no ritmo mais forte da década

Foi o quarto mês seguido de queda e o ritmo mais forte de declínio anual desde setembro de 2010

O núcleo dos preços ao consumidor do Japão recuou em novembro no ritmo mais forte em uma década diante do impacto da pandemia de coronavírus sobre a demanda, provocando temores de retorno da deflação.

O núcleo dos preços ao consumidor, que exclui os custos voláteis de alimentos frescos, recuou 0,9% em novembro na comparação com o ano anterior, mostraram dados do governo nesta sexta-feira, em linha com a expectativa do mercado.

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Foi o quarto mês seguido de queda e o ritmo mais forte de declínio anual desde setembro de 2010.

Embora o recuo se deva principalmente à campanha de descontos de viagem do governo e aos preços fracos da energia, ele destaca a fraqueza da demanda doméstica.

A economia cresceu no ritmo mais rápido já registrado entre julho e setembro, recuperando-se com força da maior queda pós-guerra, uma vez que as exportações e o consumo se recuperaram do impacto inicial da pandemia.

Mas analistas esperam que qualquer recuperação agora seja modesta uma vez que o ressurgimento das infecções prejudica as perspectivas.

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