Lucro do BTG Pactual recua 4% no 2º tri, a R$ 987 mi, com aumento de despesas

O aumento de 18% nas despesas operacionais prejudicou parcialmente o lucro do banco, principalmente devido a bônus, salários e maiores pagamentos de impostos

O lucro líquido recorrente do Banco BTG Pactual no segundo trimestre caiu 4,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 987 milhões, com despesas operacionais mais elevadas.

As receitas do BTG subiram 14%, para R$ 2,482 bilhões, impulsionadas pelo crescimento em empréstimos corporativos, gestão de fortunas e comissões do banco de investimento, divulgou a instituição financeira nesta terça-feira.

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A carteira de crédito do banco cresceu 17% no trimestre, para R$ 66,2 bilhões, à medida que empresas da América Latina buscam liquidez em meio à crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.

A entrada líquida de recursos de clientes de gestão de ativos e fortunas chegou a R$ 22,5 bilhões, mantendo a tendência de alta dos trimestres anteriores, conforme brasileiros migram para produtos mais sofisticados em razão da baixa taxa de juros básica do país.

Os ganhos das mesas de negociações também ajudaram o lucro líquido do banco, com alta 14,8% em relação ao ano anterior e atingiram R$ 1 bilhão.

Apesar do crescimento em quase todas as unidades de negócios, o aumento de 18% nas despesas operacionais prejudicou parcialmente o lucro do BTG Pactual, principalmente devido a bônus, salários e maiores pagamentos de impostos.

O retorno ajustado anualizado sobre o patrimônio líquido médio (ROAE Anualizado) foi de 17,5% no trimestre encerrado 30 em junho, de 20,6% um ano antes.

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