Mais metade dos fluminenses terá ceia de Natal mais modesta, aponta pesquisa

No ranking de produtos que devem compor a refeição natalina, estão peru/chester/frango (35%), lombo/pernil (26%) e bacalhau (17%)

Ceia de Natal
Ceia de Natal
Foto: Claudio Schwarz / Unplash

A ceia do carioca deste ano deve ser mais modesta. O motivo é a alta do preço dos alimentos, aliado à queda de renda familiar e o desemprego provocados pela pandemia do novo coronavírus, de acordo com levantamento do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro. 

A pesquisa ouviu 350 consumidores. Dos entrevistados, pouco mais da metade – o equivalente a  52% –disseram que a ceia será menos farta. Apenas 4% responderam que pretendem fazer uma ceia mais farta.

Mesmo diante desse cenário difícil 75% dos entrevistados pretendem gastar até R$ 300 com a ceia de Natal e apenas 5% acima de R$ 500. No ranking de produtos que devem compor a refeição natalina, estão o peru/chester/frango (35%), em primeiro lugar na preferência, em seguida o lombo/pernil (26%), e em terceiro o bacalhau (17%). 

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O que deve pesar no bolso não só do carioca, mas do brasileiro é o preço das aves natalinas (peru / chester). A carne de peru está mais cara esse ano: o preço do quilo deve ficar em média em R$ 17, de acordo com estimativa do setor avícola. O valor do quilo teve um aumento médio de 16% em relação ao ano passado devido ao elevado custo de produção e as dificuldades que o setor vem enfrentando por conta não só da pandemia, mas também pela estiagem que atingiu a Região Sul (maior exportador de Peru). 

Sobre a forma de pagamento das despesas, 71% pretendem parcelar a compra com o cartão de crédito. 23% pretendem fazer uso do cartão alimentação e somente 5% farão o pagamento à vista.

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