Não vejo futuro promissor para os funcionários da Ford, diz economista
Antonio Jorge Martins, economista e professor da Fundação Getúlio Vargas, diz que provavelmente apenas funcionários da Ford em São Paulo poderão ser realocados
Além do baque de perder uma empresa com atuação centenária no Brasil, o país também terá que lidar com milhares de novos desempregados com o fim das fábricas da Ford no Brasil.
Em entrevista à CNN nesta segunda-feira (11), Antonio Jorge Martins, economista e professor da Fundação Getúlio Vargas, (FGV), afirmou que o cenário para estes funcionários não é animador, e que apenas os trabalhadores da fábrica de São Paulo podem ter melhor sorte.
“Com o fim das fábricas, quem fará a manutenção dos carros serão as concessionárias. Não vejo futuro promissor para os funcionários das fábricas da Ford. Existe a possibilidade de absorção de parte dos empregados em São Paulo por fábricas de caminhões e outras unidades fabris de veículos no estado,” disse o professor da FGV à CNN.
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(Publicado por Daniel Fernandes)