Novos negócios crescem no ano e se reinventam para sobreviver à pandemia
Empresários precisam usar a criatividade para reduzir os prejuízos na quarentena


Em janeiro, mais de 320 mil empresas foram abertas no país, o maior aumento desde que o levantamento começou a ser feito. Mas com a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, os empresários precisaram se reinventar para minimizar o prejuízo.
Segundo o SERASA, a alta foi de 21,7% se comparado ao mesmo período do ano passado – a maior alta desde o início da contabilidade, em 2010. Os microempreendedores individuais (MEIs) são maioria – 80,6% do total dos novos negócios.
O crescimento foi maior na região Norte, com 33% das novas empresas – mais de 15 mil negócios abertos. O Centro Oeste apareceu na sequência, com 25,6% de alta. Agora, o desafio é se manter aberto em tempos de COVID-19.
Alguns empresários contaram as soluções que encontraram, mesmo sendo pegos de surpresa com a pandemia. O dono de um restaurante recém-inaugurado, por exemplo, perdeu 90% da receita em março. Fernanda Moonerat, diretora de microempresas do SERASA, aconselha como enfrentar a crise.
“Mostrar os seus produtos e serviços nas mídias sociais, nos aplicativos, nos deliverys, nos market places… E outros modelos de negócios, onde os clientes podem pagar agora e usar depois, empacotar produtos e serviços com descontos ou sugerir até algum tipo de assinatura “, disse.