Receita da IBM cai 5,4% no 2º trimestre; mas serviços de nuvem crescem 30%
Apesar da queda, faturamento total no trimestre, de US$ 18,1 bilhões, ficou acima do esperado por analistas
A IBM superou as estimativas de lucro do segundo trimestre e sinalizou que a demanda em seus negócios de computação em nuvem aumentará à medida que grandes empresas aceleram sua mudança digital devido à crise do coronavírus.
A IBM abandonou alguns de seus negócios para se concentrar no negócio de computação em nuvem de margens altas, área que tem tido muito movimento nos últimos anos, à medida que as empresas aumentam sua mudança digital para aumentar a eficiência.
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“A tendência que vemos no mercado é clara. Os clientes querem modernizar aplicativos, mover mais cargas de trabalho para a nuvem e automatizar tarefas de TI”, disse o novo chefe da IBM, Arvind Krishna, em teleconferência com analistas. A receita do negócio de nuvem, antes liderada por Krishna, aumentou 30%, para US$ 6,3 bilhões no segundo trimestre.
Krishna assumiu o cargo em abril, nomeando o ex-executivo de tecnologia do Bank of America Howard Boville como novo chefe dos negócios em nuvem. A unidade global de serviços de negócios da IBM foi impactada com clientes cortando ou adiando gastos em projetos discricionários devido à Covid-19. As vendas na unidade caíram 7%, para US$ 3,9 bilhões.
Embora Europa Ocidental e Ásia-Pacífico tenham tido aumento nos gastos com clientes em junho, clientes dos EUA e da América Latina recuaram à medida que o impacto da pandemia piorou. A receita total da IBM caiu 5,4%, para US$ 18,1 bilhões, mas ficou acima das estimativas dos analistas de US$ 17,72 bilhões, segundo dados do sistema de informações Refinitiv.
Excluindo o impacto de desinvestimentos em moeda e negócios, a receita diminuiu 1,9%. Excluindo itens, a empresa lucrou US$ 2,18 por ação, acima das estimativas de US$ 2,07.
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