Renner envolve sua cadeia produtiva para ajudar no combate ao coronavírus

Em entrevista para a CNN, CEO da empresa, Fabio Faccio, disse ter conseguido produzir 5 vezes mais produtos de proteção ao envolver fornecedores na produção

 

A Renner foi uma das empresas do setor de vestuário que teve todas as suas lojas fechadas durante a pandemia. Porém, a marca decidiu não deixar parada sua cadeia de fornecedores, ao mesmo tempo que buscou ajudar quem precisa neste momento de crise.

“Dividimos nossas ações para ajudar no combate à pandemia em 4 frentes”, explicou o CEO da Renner, Fabio Faccio. “A primeira é focada para quem está na linha de frente, como hospitais, médicos e enfermeiros. A segunda frente visa ajudar comunidades carentes. A terceira diz respeito à preservação de empregos e a última frente visa a preservação de nossa cadeia produtiva”.

O CEO explica que destinaram R$ 4,1 mihões para ajudar na compra de materiais de proteção para profissionais que atuam na linha de frente contra o vírus. Ao invés de apenas comprar os produtos, a marca também decidiu envolver sua cadeia produtiva no processo, conseguindo obter cinco vezes mais materiais.

“Desenvolvemos nossos próprios projetos de máscaras e aventais, com protótipos homologados nos órgãos responsáveis, e com isso conseguimos fazer 5 vezes mais produtos do que se tivéssemos comprado eles, e ainda envolvemos a cadeia têxtil, que está sofrendo muito com esta crise”, explicou Fabio.

Para além dos produtos de proteção, a empresa doou dinheiro para hospitais nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. “Até o momento doamos R$ 210 mil para o fundo de ajuda do Rio de Janeiro e enviamos R$ 600 mil para a construção do hospital de campanha do Estádio do Pacaembu, em São Paulo, além de estarmos ajudando uma comunidade carente que Porto Alegre próxima a nossa sede”.

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