Senadores falam sobre ajuda a estados: ‘preocupação será na execução do recurso’

Tasso Jereissati (PSDB) e Randolfe Rodrigues (Rede) comentam o texto aprovado no Senado

 

O Senado aprovou na noite desta quarta-feira (6) o projeto de lei de ajuda aos estados e municípios. Mas, ao contrário do que queria a equipe econômica do governo, uma série de modificações no texto original praticamente impede que haja congelamento dos salários do funcionalismo público.

Questionado sobre o que isso significa para a política econômica, o senador Tasso Jereissati (PSDB) disse à CNN que o governo teve mais redução de despesas do que pretendia, mas o resultado não é tanto quanto parece. 

“Isso porque se você coloca segurança, policiais militares, polícia civil e professores, dá quase 80% da folha [de pagamento] de qualquer estado. Da maneira como ficou redigido agora no Senado, incluindo profissionais a mais e professores que estejam envolvidos diretamente no combate ao coronavírus, como, por exemplo, os que estão treinando profissionais ou orientando algum tipo de atividade, você reduz drasticamente a expectativa que foi criada na Câmara”, afirmou.

Já para o senador Randolfe Rodrigues (Rede), a economia que o governo queria está mantida.

“As ressalvas feitas foram de algumas categorias, notadamente da saúde, segurança pública e, no último texto da Câmara, foram incluídos os trabalhadores da educação. A minha preocupação maior com o projeto é quais serão os critérios de acompanhamento e execução desse recurso”, disse.

Como o texto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, seguirá agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

 

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