Há 40 anos, John Lennon era assassinado em Nova York

No dia 8 de dezembro de 1980, Lennon foi morto a tiros e a história de sua vida e morte se tornavam parte dos maiores acontecimentos da música

Em 8 de dezembro de 1980, o mundo recebeu a notícia de que o ídolo do rock John Lennon havia sido assassinado. O ex-Beatle chegava em sua casa junto de sua esposa, a artista Yoko Ono, quando foi atingido por quatro disparos nas costas. O edifício Dakotta, em Manhattan, ficaria marcado pelo acontecimento desde então .

O cantor chegou a ser socorrido e levado ao hospital St. Luke’s Roosevelt, mas foi declarado morto ao chegar no local, perto das 23h.

O assassino de John Lennon também tornou-se conhecido após o evento. Mark Chapman havia se encontrado com o cantor horas antes de matá-lo, quando pediu que o ex-Beatle autografasse um exemplar de seu álbum ‘Double Fantasy’.

Lennon e Ono em frente ao edifício Dakotta
Yoko Ono e John Lennon em frente ao Edifício Dakotta, prédio onde viviam em Manhattan e onde o cantor foi morto
Foto: Reprodução/Youtube

Chapman premeditou a morte e, segundo investigações da polícia, havia comprado munição específica três meses antes do crime. Testemunhas afirmam que, logo após os disparos, um pedestre assustado com a cena lhe perguntou se o homem sabia o que tinha feito, para que ele teria respondido: “Sim, eu atirei em John Lennon”. Após o assassinato, Chapman sentou-se na calçada e aguardou a chegada da polícia.

Leia e ouça também:
Ator Eduardo Galvão morre aos 58 anos vítima de Covid-19
Podcast: #FreeBritney e o fim do culto à vida conturbada das celebridades

40 anos depois

A data entrou para a história do rock. Todos os anos, homenagens são realizadas ao cantor. 

Uma área do Central Park, a alguns metros do edifício Dakotta, ganhou o memorial Strawberry Fields (em referência à música dos Beatles, Strawberry Fields Forever), com um mosaico no chão escrito “Imagine”, alusiva à canção pacifista da carreira solo de Lennon. O local virou ponto de peregrinação de fãs que visitam Nova York.

O ex-companheiro de banda Ringo Starr, publicou nesta terça-feira (8) em sua página no Twitter um pedido para que todas as rádios do mundo tocassem Strawberry Fields Forever pelo menos uma vez neste dia, como forma de homenagear o amigo.

Homenagem de Ringo Starr a John Lennon
Homenagem de Ringo Starr a John Lennon
Foto: Reprodução/Twitter

A esposa de Lennon, Yoko Ono, também lembrou a data. Em suas redes sociais ela publicou uma foto dos óculos do ex-marido com os dizeres: “A perda de alguém que amamos é uma experiência avassaladora. Após 40 anos, eu, Sean e Julian ainda sentimos sua falta”, citando os filhos do artista.

Homenagem de Yoko Ono a John Lennon
Homenagem de Yoko Ono a John Lennon
Foto: Reprodução/Twitter

O filho de John e Yoko, Sean Ono Lennon, publicou apenas uma foto com o pai, sem nenhuma legenda.

Homenagem do filho Sean a John Lennon
Homenagem do filho Sean a John Lennon
Foto: Reprodução/Instagram

Julian Lennon, filho mais velho de John com sua primeira esposa, Cynthia Powell, publicou uma imagem do pai com os dizeres “As time goes by” (Com o passar do tempo, em tradução livre), em referência a uma canção do filme clássico ‘Casablanca’, regravada pelo ex-Beatle.

Homenagem de Julian Lennon ao pai
Homenagem de Julian Lennon ao pai
Foto: Reprodução/Twitter

John Lennon quando ainda era membro dos Beatles

John Lennon quando ainda era membro dos Beatles
Foto: Reprodução/Youtube

John Lennon começou sua carreira naquela que se tornou uma das bandas mais influentes da história: os Beatles, ao lado de Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Após a separação da banda, Lennon ganhou notoriedade como ativista pela paz ao lado de Yoko Ono — mesma época em que lançou Imagine. Seu último lançamento antes de ser assassinado foi o álbum ‘Double Fantasy’, lançado um mês antes de sua morte.

*sob supervisão de Leonardo Lellis