11 fatos sobre a Geórgia que poucas pessoas sabem
A Geórgia entra no centro das atenções políticas com duas eleições de segundo turno que irão determinar qual partido controla o Senado dos EUA


A Geórgia está na mente de todos ultimamente, como canta Ray Charles.
Em novembro, o presidente-eleito Joe Biden tornou-se o primeiro democrata em 28 anos a vencer no estado. Nesta semana, a Geórgia novamente entra no centro das atenções políticas com duas eleições de segundo turno que irão determinar qual partido controla o Senado dos EUA.
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Já que todos os olhos estão voltados para a Geórgia, achamos que seria um bom momento para compartilhar algumas curiosidades que você talvez não conheça sobre o estado do sul dos EUA, cujo apelido é Peach State (Estado do Pêssego).
O lado bom
- Em 1943, a Geórgia tornou-se o primeiro estado a diminuir a idade legal para votar, de 21 para 18 anos.
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Na cidade de Athens, há uma árvore que é dona de si mesma. O Junior Ladies Garden Club é responsável pelos cuidados deste carvalho branco muito especial.
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A Geórgia é o lar da Wesleyan College, a primeira faculdade do mundo licenciada para conceder diplomas a mulheres.

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A Berry College também está localizado na Geórgia. A faculdade tem o maior campus contíguo do mundo (são 11 hectares!).
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A maior empresa de propriedade negra está na Geórgia: Tyler Perry Studios.
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Localizado em Midtown Atlanta, The Varsity é considerado o maior restaurante drive-in do mundo. Fundado em 1928, este gigantesco restaurante de fast-food pode acomodar 800 pessoas.

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A Universidade Georgia State concede mais diplomas de bacharelado para estudantes negros do que qualquer outra instituição nos EUA.
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Em 1912, o programa feminino do escotismo, o Girl Scouts, nasceu em Savannah, Georgia.

O lado ruim
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A Geórgia abriga o Stone Mountain, um monumento para os ícones confederados Stonewall Jackson, General Robert E. Lee e presidente Jefferson Davis. Seus escultores incluem o artista que esculpiu o Monte Rushmore. O monumento é considerado a maior homenagem do mundo à supremacia branca.

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O trânsito em Atlanta é notoriamente terrível. Em 2020, o INRIX Global Traffic Scorecard afirmou que os motoristas gastam em média 82 horas por ano parados no trânsito da cidade.

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Um dos casos mais conhecidos de antissemitismo dos Estados Unidos aconteceu em Atlanta: o linchamento de Leo Frank em 1915.

As cicatrizes desse ato de terror não se dissiparam entre a comunidade judaica. Em 1958, um grupo de supremacistas brancos chamado “Confederate Underground” (“Subterrâneo Confederado”) explodiu uma bomba em uma das maiores e mais significativas sinagogas da cidade.
(Texto traduzido. Leia o original em inglês).