Abertura será gradual e segura, diz Coordenador do Centro de Contingência de SP
Paulo Menezes disse que o processo de reabertura está sendo feito de maneira cuidadosa para não ter que voltar a fechar no futuro


Com a mudança que liberou a volta de cinemas, teatros e academias já na fase três do Plano São Paulo para a reabertura econômica, o Coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 em São Paulo, Paulo Menezes, disse que o processo de reabertura está sendo feito de maneira cuidadosa para não ter que voltar a fechar no futuro.
“Estamos assistindo em outros lugares do país que, quando as coisas são feitas de forma precoce, existe risco maior de ter aumento de casos e voltar a fechar. Queremos que o retorno aconteça de forma progressiva, gradual e segura. Esse também vai ser um processo para a população entender que a reabertura segura depende de todos”, disse.
Leia também
‘É momento de operar com consciência’, diz dono de bar no Rio de Janeiro
PF encontra lista com nomes e percentuais no gabinete do governador do Amazonas
Bia Doria diz que não é correto dar comida a pessoas em situação de rua
Menezes diz que o comportamento da população é fundamental para que São Paulo não sofra retrocessos na reabertura, citando cenas vistas após a reabertura de bares e restaurantes no Rio de Janeiro, com diversas aglomerações e pessoas sem máscaras.
Ele explica que a fiscalização de bares e restaurantes em São Paulo será feita pela Vigilância Sanitária. “Por isso em São Paulo a prefeitura pediu mais alguns dias para trabalhar com a Vigilância e estabelecer a fiscalização de forma ordenada. Se necessário, a Segurança Pública irá apoiar as ações da Vigilância.”
Sobre a responsabilização e multas pelo não uso de máscaras nos estabelecimentos, Menezes explicou que a fiscalização e a culpabilização serão similares às da lei antifumo, em que o restaurante é responsável por fiscalizar se uma pessoa está fumando em local fechado.