Após 5 horas, rebelião em presídio de Manaus termina sem mortes

A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária

Após 5 horas de rebelião, a situação foi normalizada na Unidade Prisional do Puraquequara, em Manaus. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), que também informou que não houve mortes.

Na manhã deste sábado (02), presidiários começaram uma rebelião por volta das 6h, durante a entrega do café da manhã. Segundo a Seap, os internos serraram a grade duas celas e fizeram sete agentes de socialização de reféns.

O Grupo de Intervenção Penitenciária e as forças de segurança da Polícia Militar do Amazonas — Rocam, Coe, Batalhão de Choque, Companhia de Cães — foram acionadas e controlaram a situação.

Em nota, a Seap informou que a rebelião foi contida por volta das 10h30, após quatro horas desde o início das negociações, que foram conduzidas pelo secretário de Administração Penitenciária, coronel Marcos Vinicius, o secretário de segurança pública, Lousimar Bonates, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Ayrton Norte.

Segundo o secretário, o objetivo da rebelião foi realizar uma fuga, a qual já estava sendo programada pois, de acordo com ele, os presos estavam escavando um túnel. “Já detectamos, tem escadas, tem tudo, e nós conseguimos impedir que eles conseguissem êxito”, disse Bonates.

A Seap informou que parte da unidade prisional foi destruída durante a rebelião: as grades foram depredadas, assim como os bebedouros e o telhado. Segundo a secretaria, eles não descartam a transferência dos presos que organizaram a rebelião e que uma investigação será iniciada para identificar os responsáveis.

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