Caso de marmitas doadas a moradores de rua em Itapevi é tratado como homicídio

Dois homens morreram após ingerir os alimentos

A Polícia Civil de São Paulo passou a investigar como homicídio o caso que resultou na morte de duas pessoas em situação de rua e a internação de dois jovens depois ingerirem alimentos de marmitas servidas em um posto de gasolina em Itapevi, na Grande São Paulo. 

Dois moradores de rua morreram na madrugada de 21 de julho após comerem marmitas doadas por voluntários de uma igreja na região metropolitana de São Paulo. Um menino de 11 anos e uma adolescente de 17 foram internados também após ingerirem a mesma comida.

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Em entrevista à CNN, Flavio de Araújo, pai do garoto de 11 anos e namorado da adolescente, disse que ganhou três marmitas de um amigo. “Meu filho comeu e passou mal. Minha namorada comeu e passou mal. Eu só comi a mistura que veio na marmita, por isso, acho que não passei mal”, contou.

O delegado Aloysio Ribeiro de Mendonça Neto, responsável pelo inquérito que investiga as mortes, confirmou, na última quinta-feira (30), que os alimentos estavam envenenados com chumbinho. À época do crime, ele também disse que a polícia trabalhava com três linhas de investigação: a comida ter sido entregue contaminada, alguém ter contaminado a comida depois de ter recebido ou a comida estar estragada.

O caso segue em investigação.

(Edição: Leonardo Lellis)

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