Copacabana fica vazia no primeiro dia de quarentena no Rio de Janeiro
De acordo com o prefeito Marcelo Crivella, a medida foi adotada para proteger a população e conter o avanço do novo coronavírus


O bairro de Copacabana, um dos mais agitados do Rio de Janeiro, está agora silencioso. Comércio fechado, poucas pessoas nas ruas e um clima de tensão no ar. Resultado do decreto de quarentena que começou a valer, nesta terça-feira, na capital fluminense.
De acordo com o prefeito Marcelo Crivella, a medida foi adotada para proteger a população e conter o avanço do novo coronavírus. Por toda a cidade, só estarão abertos a partir desta terça-feira supermercados, farmácias, petshops, postos de combustíveis e lojas de produtos médicos e ortopédicos.
Ainda esta semana, a Câmara Municipal deve votar a criação do Fundo Emergencial de Combate ao Covid-19, para arrecadação de verba, por meio de doações, para contribuir na luta contra a doença.
Confira abaixo os detalhes do decreto do Prefeito Marcelo Crivella que obriga o fechamento do comércio:
Como ficam shoppings, bares, restaurantes e bancos?
Deverão permanecer fechados os shoppings (apenas com praças de alimentação funcionando, mas com recomendação para entrega em domicílio) e bares e restaurantes, que funcionarão apenas com delivery. Os bancos também não poderão abrir (a prestação do serviço deverá ser online).
Novas medidas também sobre feiras livres
As feiras livres voltam a ser semanais, para evitar aglomerações que poderiam existir se fossem quinzenais. Mas haverá um rodízio de funcionamento das barracas: as pares numa semana e a ímpares, em outra.
Qual a situação dos serviços e da indústria?
Por enquanto não há medidas restritivas para os setores de serviço (consultórios, escritórios e outros) e indústria.