Disque Denúncia do Rio completa 25 anos com 3 milhões de alertas à polícia


O primeiro Disque Denúncia do Brasil, o do Rio de Janeiro, completa neste sábado (1), 25 anos, com quase 3 milhões de denúncias sobre diversos tipos de crimes.
De todas essas denúncias em 25 anos, em 475 mil, os órgãos de segurança pública que foram averiguar as informações e deram retorno ao serviço, sendo que em 60 mil foram feitas prisões e apreensões.
Dentre as maiores colaborações do serviço estão as denúncias que levaram a Segurança Pública do Estado à prisão do traficante Elias Maluco, mandante do assassinato do jornalista Tim Lopes, em 2002.
Outro caso de destaque foi a descoberta de esconderijos de armamentos na ocupação das forças de segurança no Complexo do Alemão, na zona norte da capital em 2010. Mais recentemente, o Disque Denúncia do RJ recebeu diversas informações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco.
Desde a data do homicídio de Marielle, em 14 de março de 2018 foram recebidas 314 denúncias, muitas das quais citavam Ronnie Lessa como um dos suspeitos de ter participado da execução da vereadora e do motorista Anderson Gomes, antes mesmo de a polícia ter chegado à essa conclusão do crime.
O Disque Denúncia do RJ foi o pioneiro e serviu de modelo para quase todos os estados brasileiros, sendo copiado em duas cidades da América do Sul: Santiago, no Chile e Córdoba, na Argentina.
Desde a criação do serviço, no ano de 1995, o Disque Denúncia já passou pela gestão de sete governadores do RJ. Nesses 25 anos, mais de 21 mil pessoas foram autuadas, mais de 40 mil armas e 60 mil munições, foram retiradas das ruas.
Atualmente o Disque Denúncia funciona para receber denúncias sobre criminalidade, tráfico de drogas, crimes ambientais; divulgação dos principais criminosos foragidos do Estado do RJ e ajuda na identificação e localização de pessoas desaparecidas.