Enchentes deixam mais de 4.000 pessoas sem casa no Rio Grande do Sul
Não há previsão de mais chuvas na região


Novo boletim divulgado nesta segunda-feira (13) pela Defesa Civil do Rio Grande Sul informou que cerca de 4.300 pessoas continuam desabrigadas ou desalojadas devido às enchentes causadas pela chuva intensa, que começou na última terça-feira (7).
O número chegou a 7 mil durante o final de semana e, mais cedo, estava em 6,4 mil pessoas sem casa. Ao todo, 30 cidades foram impactadas, segundo o último boletim da Defesa Civil do estado.
Segundo a prefeitura de Lajeado, dez famílias perderam a casa por causa da enchente causada pela cheia histórica do Rio Taquari — a maior em 64 anos. Centenas de pessoas estão alojadas em um ginásio. A Defesa Civil do estado doou equipamentos de proteção individual para evitar contaminação pela Covid-19.
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Mortes
Pelo menos duas pessoas morreram em decorrência das fortes chuvas.
Em Colinas, Nestor Masarolo, de 73 anos, estava desaparecido desde a manhã de quarta-feira (8). Na noite de quinta (9), o corpo do idoso foi encontrado dentro do carro, que foi carregado pela força do Rio Taquari.
A outra morte aconteceu na noite de terça-feira (7), em Caxias do Sul. Geisson Vitz, de 34 anos, morreu soterrado na própria casa, após o imóvel ser atingido por duas pedras grandes, que deslizaram no temporal.
As regiões mais afetadas são os vales do Caí e do Taquari. A prefeitura de São Sebastião do Caí decretou situação de emergência.
Não há previsão de mais chuvas na região.
(Edição: Leandro Nomura)