Justiça determina desinterdição do apartamento em que Jairinho e Monique moravam
Pedido foi feito pela defesa da mãe de Henry; imóvel estava interditado desde o dia 24 de março


A juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, concordou com o pedido da defesa de Monique Medeiros e determinou a desinterdição do apartamento em que Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), e Monique Medeiros moravam.
Foi neste imóvel que o filho de Monique, o menino Henry Borel, de 4 anos, morreu. Segundo as investigações, ele teria sido espancado e morto por Jairinho.
O pedido foi feito no fim do mês passado e, como não houve oposição do Ministério Público, a juíza entendeu por aceitar o pleito da defesa de Monique. Segundo o advogado da mãe de Henry, o pedido de desinterdição foi feito para que a família possa acessar o apartamento e pegar seus pertences pessoais.
O imóvel, que estava alugado em nome da irmã de Jairo, havia sido interditado no dia 24 de março para que fosse realizada a perícia e a busca e apreensão de objetos que pudessem ajudar nas investigações.
O vereador Dr. Jairinho foi indiciado por tortura e homicídio duplamente qualificado, e Monique Medeiros por tortura omissiva e, também, homicídio duplamente qualificado.
Ambos negam os crimes. A defesa de Monique, inclusive, encaminhou pedido à Justiça para que seja revogada a sua prisão preventiva. Porém, o pedido ainda não foi apreciado.
Jairo e Monique foram presos no dia 8 de abril, um mês depois da morte do menino Henry.