Máscaras gigantes para alunos do AM viralizam; Secretaria diz que serão trocadas

À CNN, a médica Ana Escobar deu orientações sobre o tamanho ideal de máscaras para crianças e adolescentes

De volta às aulas presenciais, alunos da rede estadual do Amazonas receberam máscaras de proteção contra a Covid-19. O item vem ganhando grande repercussão em redes sociais desde a quarta-feira (12). O motivo? O tamanho desproporcional do acessório que cobre bem mais do que o nariz e a boca. As publicações dos estudantes viraram meme.

Após a repercussão negativa, sobre o item de proteção individual, a Secretaria Estadual de Educação informou que alunos que receberam máscaras com falhas poderão fazer a troca a partir da próxima segunda-feira (17) na própria unidade de ensino.

Sobre o tamanho ideal de máscaras para crianças e adolescentes, a médica Ana Escobar ressalta que o item deve cobrir o nariz e oferecer a proteção até abaixo do queixo.

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As máscaras de tamanho desproporcional viraram memes nas redes sociais
As máscaras de tamanho desproporcional viraram memes nas redes sociais
Foto: Reprodução/CNN (13.ago.2020)

“Uma máscara muito grande, além de não ser muito eficaz, ainda vai atrapalhar e engruvinhar, dificultando a respiração, ou seja, ninguém vai usar”, afirmou em entrevista à CNN. “Tem que ser adequado ao tamanho do rosto de cada pessoa”, acrescentou.

Máscaras desproporcionais fornecidas pelo governo do Amazonas aos estudantes
Máscaras desproporcionais fornecidas pelo governo do Amazonas aos estudantes
Foto: Reprodução/CNN (13.ago.2020)

Na segunda-feira (10), cerca de 110 mil alunos retornaram às aulas presenciais em Manaus, capial do Amazonas, tornando o estado o primeiro a voltar às atividades escolares desde o início da pandemia da Covid-19.

A medida vale somente para alunos do ensino médio da rede estadual, que frequentarão as escolas de maneira intercalada, com turmas divididas em blocos A e B. O retorno acontece com aval dos órgãos de saúde estaduais, que acompanham a redução no número de casos de Covid-19 no Amazonas. 

(Edição: Sinara Peixoto)

 

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