Polícia Civil vai monitorar redes sociais para coibir festas durante o Carnaval
Ação é conduzida pela polícia no Rio de Janeiro.


A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) já começou a monitorar as redes sociais de organizadores de festas clandestinas no Rio de Janeiro. O objetivo é coibir eventos e aglomerações, como “raves” e “encontros pré-carnavalescos”, que estejam em desacordo com as normas sanitárias vigentes no período da pandemia.
As informações coletadas pela delegacia especializada da polícia civil do Rio de Janeiro, serão compartilhadas com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP), que atua diretamente na fiscalização. A partir do monitoramento dos eventos, organizadores são identificados e devem responder pelos atos praticados.
O titular da DRCI, delegado Pablo Sartori, já representou por medida cautelar judicial pedindo o bloqueio de contas de alguns organizadores e empresas envolvidas em eventos irregulares. O objetivo é deter a atuação financeira das organizações dessas festas.
Para reforçar o monitoramento na capital carioca, quase 1500 câmeras do Centro de Operações do Rio (COR) irão ajudar a identificar pontos de aglomeração. Os agentes da prefeitura estão autorizados a apreender materiais, incluindo caixas de som e trios elétricos. Denúncias de desrespeito às regras poderão ser feitas pelo número 1746.
Durante o período, segue permitido frequentar quiosques, bares, restaurantes, espaços de lazer, além de praias, desde que sejam cumpridas às regras de ouro, como o distanciamento social. Em caso contrário, estão previstas punições como multa, interdição ou até cassação do alvará. As medidas começam a valer a partir de meia noite desta sexta-feira (12) e só terminam às seis da manhã do dia 22 de fevereiro.