Prefeitura do RJ diz que reavalia ideia de app para reservar lugar nas praias

Em nota, prefeito diz que a ideia está sendo repensada 'devido a confusões e controvérsias geradas' pelo plano, 'cujo objetivo é evitar as aglomerações'

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), afirmou nesta quinta-feira (13) que reavalia a ideia anunciada na semana passada, de que as faixas de areia poderiam voltar a ser usadas mediante reserva prévia por meio de um aplicativo.

Em nota, Crivella diz que a ideia está sendo repensada “devido a confusões e controvérsias geradas” pelo plano, “cujo objetivo é evitar aglomerações de banhistas”.

“A preocupação do prefeito é buscar a melhor forma de evitar aglomerações e, por mais que a fiscalização entre em campo, a Prefeitura não tem condições de fiscalizar todas as praias, como já dito pelo prefeito”, escreve a administração municipal.

A CNN apurou que o aplicativo está sendo desenvolvido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, enquanto a prefeitura mantém conversas com o governo federal sobre a medida. De acordo com o artigo 20 da Constituição, as praias são bens da União, ou seja, estão sob a responsabilidade do governo federal. 

Assista e leia também:

Não é só no RJ: praias da Inglaterra ficam lotadas em dia ensolarado; veja vídeo

ONG faz homenagem às 100 mil vítimas de Covid-19 com balões em Copacabana

A prefeitura analisa os números da pandemia no município para saber se o Rio pode ou não avançar para próxima fase do isolamento social – a 6ª e última do plano de flexibilização.

Nesta etapa, poderão funcionar praças de alimentação dos shoppings, ambulantes poderam voltar a circular nas areias da praia e banhistas ficam liberados par levar guarda-sol e cadeira para as areias.

Além disso, competições esportivas – como o Campeonato Brasileiro de futebol – poderão receber público de até 1/3 da capacidade dos locais em que são realizados. 

Tópicos