SP: Pessoas de 55 a 59 anos poderão se vacinar a partir de 1º de julho

Estado pretende finalizar a vacinação de pessoas com comorbidades durante o mês de junho

O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (19) que pessoas com 55 a 59 anos poderão ser vacinadas contra a Covid-19 a partir de 1º de julho.

De acordo com o governador João Doria, o estado planeja finalizar plenamente a vacinação de pessoas com deficiência permanente e comorbidades no mês de junho. 

Os profissionais da educação de 18 a 46 anos também serão vacinados entre os dias 21 e 31 de julho, para a volta às aulas no segundo semestre.

A coordenadora do Centro de Controle de Doenças do Estado, Regiane de Paula, ressaltou que esse planejamento considera a projeção de entrega de vacinas do Ministério da Saúde. “Precisamos que o Ministério da Saúde cumpra o calendário vacinal. Precisamos de ritmo de vacinação, que depende da compra de vacinas e da chegada de vacinas. Precisamos dar celeridade a esse processo”, disse ela durante entrevista coletiva. 

Até o momento, pouco mais de 15 milhões de vacinas foram aplicadas no estado. Dessas, 9,9 milhões são referentes à primeira dose e 5,1, à segunda, necessária para ser considerado imunizado. 

As vacinas contra a Covid-19 garantem proteção porque previnem a doença, especialmente nas formas graves, reduzindo as chances de morte e internações.

Embora não impeçam o contágio e nem a transmissão do vírus, a vacinação é essencial, já que induz o sistema de defesa do corpo a produzir imunidade contra o coronavírus pela ação de anticorpos específicos, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Cronograma de vacinação

A partir da próxima sexta-feira (21), pessoas de 45 a 49 anos com deficiência permanente e comorbidades poderão ser vacinadas no estado. 

Na semana seguinte, no dia 28, é a vez dos paulistas de 40 a 44 anos nas mesmas condições. 

Veja a lista de comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde:

  • Doenças Cardiovasculares
  • Insuficiência cardíaca (IC)
  • Cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar
  • Cardiopatia hipertensiva
  • Síndromes coronarianas
  • Valvopatias
  • Miocardiopatias e Pericardiopatias
  • Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
  • Arritmias cardíacas
  • Cardiopatias congênitas no adulto
  • Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados
  • Diabetes mellitus
  • Pneumopatias crônicas graves
  • Hipertensão arterial resistente (HAR)
  • Hipertensão arterial – estágio 3
  • Hipertensão arterial – estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade
  • Doença Cerebrovascular
  • Doença renal crônica
  • Imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer).
  • Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves)
  • Obesidade mórbida
  • Cirrose hepática

Para receber a imunização, é necessário apresentar um comprovante, como exames, receitas, relatório médico ou prescrição com até dois anos. Também valem cadastros pré-existentes nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde).

(*Com informações de Ludmilla Candal, da CNN em São Paulo)