CPI vai convocar e quebrar sigilo bancário do presidente da Precisa

G-7, grupo de senadores independentes e de oposição, pretende votar nesta quarta-feira a convocação e quebra de sigilo fiscal e bancário de Francisco Maximiano

 

A CPI da Pandemia decidiu avançar mais ainda para cima da Precisa Medicamentos, que intermediou o contrato de aquisição das vacinas Covaxin entre o Ministério da Saúde e a indiana Bharat Biotech.

O G-7, grupo de senadores independentes e de oposição, pretende votar nesta quarta-feira pela manhã a convocação e quebras de sigilos fiscal e bancário de Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos.

Também deverá ser apreciado um requerimento em que pede a empresa diversos documentos, entre eles:

  • O contrato de parceria entre a Precisa Comercialização de Medicamentos Ltda e Laboratório Bharat Biotech ou documento equivalente;
  • Documento que indique a exclusividade na representação do Laboratório Bharat Biotech no Brasil;
  • Indicação do vínculo entre a Precisa Comercialização de Medicamentos Ltda e seus sócios e a Global Gestão em Saúde S.A;
  • Comunicações com o Ministério da Saúde referentes às negociações para a compra das vacinas Covaxin; e
  • O contrato firmado com o Ministério da Saúde em 25 de Fevereiro de 2021.

A ideia é votar, se houver tempo, os requerimentos nesta quarta-feira, antes do depoimento do ex-governador do Rio, Wilson Witzel (PSC). Procurada, a Precisa Medicamentos ainda não respondeu aos questionamentos.

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida por institutos indianos foi batizada de
A vacina contra a Covid-19 desenvolvida por institutos indianos foi batizada de Covaxin
Foto: Reprodução/Bharat Biotech

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