Governador do DF descarta uso da Força Nacional em protestos no fim de semana

Bolsonaro foi ao gabinete do secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, para externar a preocupação com o movimento e a vontade de convocar a Força

 

Ibaneis Rocha
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB)
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

 O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), não considera a possibilidade de uso da Força Nacional durante as manifestações marcadas para esse final de semana em Brasília, apesar do interesse do presidente da República, Jair Bolsonaro. 

“Do ponto de vista de segurança do Distrito Federal, eu não vejo nenhuma necessidade da atuação da força nacional. Nós temos corpo de bombeiros e policiais militares e civis devidamente preparados. Esperamos que as manifestações no Distrito Federal sejam pacíficas. Brasília é um lugar pacífico, onde todas as pessoas têm o direito de manifestar suas convicções e vontades. Isso, claro, com os limites da lei e da Constituição. A princípio, não tenho nenhuma ideia ou vontade de convocar as forças nacionais”, afirmou o governador à reportagem. 

Nesta quinta-feira (4), Bolsonaro foi ao gabinete do secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, para externar a preocupação com o movimento e a vontade de convocar a Força Nacional para conter os protestos

O presidente ainda comentou sobre o assunto durante a live semanal que faz às quintas-feiras, quando chamou os integrantes de grupos que pretendem ir às ruas no final de semana de “marginais”. 

Bolsonaro voltou a citar a Força Nacional durante discurso na inauguração do hospital de campanha em Águas Lindas, na manhã desta sexta-feira (5), e pediu que seus apoiadores não participem das manifestações. 

“Que o outro lado que luta pela democracia, que quer o governo funcionando, um Brasil melhor e preza por sua liberdade, não compareça às ruas nesses dias para que nós possamos, a Força de Segurança, nossas forças estaduais, bem como a nossa Federal, fazer seu devido trabalho se, por ventura, esses marginais extrapolem os limites da lei”, disse Bolsonaro.

Tópicos