Maia: Candidato à presidência da Câmara deve unir a esquerda e o centro

Presidente da câmara enfatiza que candidato precisa agregar DEM, PMDB, Republicanos e alguns partidos de esquerda em um só bloco até a votação em fevereiro

Depois de o Supremo Tribunal Federal impedir a reeleição para comandar as duas casas do Congresso Nacional, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, afirmou que seu candidato à sucessão na Casa terá pela frente o desafio de manter unido o bloco que reúne DEM, MDB, Republicano e partidos de esquerda — sem especificar quais siglas. 

“Acho importante que esse bloco incluindo alguns partidos de esquerda possam estar unidos para termos um candidato. Claro que o grande desafio é saber qual dos candidatos manterá um bloco tão grande de pé até o dia da eleição”, afirmou, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (7).

Maia ainda destacou que o próximo parlamentar a presidir a Câmara deverá manter a independência da Casa frente ao Poder Executivo.

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Maia também elencou quais pautas devem ser votadas ainda este ano: o Projeto de Lei Complementar 101, que possibilita a renegociação de dívidas dos estados; a liberaçao de R$ 177,7 bilhões para o combate à pandemia: a proposta de emenda constitucional que reserva vagas para mulheres no Poder Legislativo; a regulamentação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica); a Reforma Tributária; a Lei Cambial. “Ainda vamos discutir com o governo a existência de mais alguma outra matéria que tenha a mesma urgência destas outras já citadas”, disse.

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