STF pede que PGR se manifeste sobre prorrogação de inquérito contra Bolsonaro

No dia 2 de agosto, a Polícia Federal pediu ao Supremo uma nova prorrogação, por 30 dias, das investigações que estão sendo feitas dentro do inquérito

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou nesta quarta-feira (9) para a Procuradoria-Geral da República (PGR) o pedido de prorrogação, por mais 30 dias, do inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na autonomia da Polícia Federal.

O despacho foi dado pelo ministro Marco Aurélio, e não pelo relator, Celso de Mello, que está em licença médica até 11 de setembro. Uma regra da Corte determina que, em caso de licença do relator, ele seja substituído pelo ministro mais antigo do colegiado. 

No dia 2 de agosto, a Polícia Federal pediu ao Supremo uma nova prorrogação, por 30 dias, das investigações que estão sendo feitas dentro do inquérito.

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A abertura do inquérito foi autorizada no final de abril pelo ministro Celso de Mello e tem como base a denúncia feita pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que pediu demissão alegando suposta tentativa de Bolsonaro de interferir na Polícia Federal para proteger familiares e aliados.

Em julho, o ministro Celso de Mello decidiu prorrogar novamente por mais 30 dias o inquérito. No dia 28 de junho, Celso de Mello pediu que a PGR se manifestasse sobre o depoimento de Jair Bolsonaro no inquérito.

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