Waack: Precisamos rever a forma como consideramos as relações internacionais
Capacidade de organização e mobilização institucional são fatores que ganham peso por causa da Covid-19 e influenciam nas doses de vacina asseguradas por países
No quadro CNN Poder desta terça-feira (8), na CNN Rádio, William Waack analisa novas variáveis nas relações internacionais introduzidas pela pandemia do novo coronavírus.
“Tradicionalmente, a gente considera as relações internacionais, ou seja, a maneira como potências se relacionam, do ponto de vista da força da economia, da projeção do poder militar, das alianças das quais fazem parte, da inovação tecnológica, do soft power e por aí vai”, afirmou.
Para o jornalista, a pandemia de Covid-19 está obrigando uma parte desses critérios a ser reescrita.
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“Os países de ricos, de renda alta, já garantiram para si mesmos, em alguns casos, até cinco vezes mais do que o necessário para vacinas a população inteira contra a Covid-19”, disse.
“A diferença nas relações internacionais que a pandemia nos mostra é a capacidade de organização e mobilização institucional para enfrentar um desafio que vem de fora. E nós, no Brasil? Nós estamos lá atrás. Somos um dos países do mundo que pouco comprou em comparação com os outros e que mais atrasado está na elaboração de planos.”
