Atendimento por socorristas cresce 40% na Grande São Paulo

Rotina dos profissionais em meio à pandemia do coronavírus tem o desafio de salvar vidas e o medo da morte

 

Os profissionais da saúde que trabalham no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) lidam diariamente com a pandemia. Na cidade de São Paulo e na região metropolitana houve um aumento de 40% nos chamados do Samu por pessoas com problemas respiratórios. Só na capital paulista foram mais de 6 mil atendimentos entre março e abril de casos confirmados ou suspeitos de COVID-19. E essa alta demanda mudou a rotina de todos os socorristas.

O trabalho de atendimento do Samu começa na regulação: o setor recebe as ligações de urgência e transfere para os médicos, que decidem qual procedimento deve ser tomado. Quando chega o aviso de suspeita do novo coronavírus, os socorristas se preparam e se apressam para atender o chamado. Os médios e enfermeiros consideram que, por atender pessoas com a doença, eles lidam com o desconhecido e precisam lidar com o próprio medo.

Cada município adota uma prática de enfretamento à pandemia. Em Suzano, no interior de São Paulo, o Samu adaptou a base e as viaturas para atender os casos da COVID-19. Em Guarulhos, a segunda maior cidade do estado, os chamados de coronavírus são atendidos pela viatura infectocontagiosa ou pela unidade de suporte avançado. 

 

 

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