Bahia prorroga toque de recolher em todo o estado até o dia 1º de abril
A restrição da venda de bebidas alcoólicas seguirá valendo em todo o estado a partir das 18h de sexta (5) até as 5h de segunda-feira (8)


O governo da Bahia prorrogou o toque de recolher até o dia 1º de abril em todo o estado. Com isso, a circulação de pessoas fica restrita das 20h até as 5h. A medida passa a valer a partir desta quarta-feira (3).
Em Salvador e municípios da Região Metropolitana, as medidas são ainda mais rigorosas: será permitido apenas o funcionamento das atividades consideradas essenciais até as 5h da próxima segunda-feira (8).
Já a restrição da venda de bebidas alcoólicas seguirá valendo em todo o estado a partir das 18h de sexta (5) até as 5h de segunda-feira (8), inclusive por sistema de entrega em domicílio (delivery).
Pandemia no Brasil
O Ministério da Saúde confirmou nessa terça-feira (2) mais 1.641 mortes por Covid-19 – o maior aumento diário desde o início da pandemia.
Antes, o recorde havia sido em 29 de julho de 2020, quando 1.595 vítimas entraram na contagem. Ao todo, 257.361 brasileiros perderam a vida para a doença causada pelo novo coronavírus.
Também foram acrescentados mais 59.925 casos, totalizando 10.646.926.
Especialistas têm dito que esta é a pior fase da pandemia no país. Há 41 dias, a média móvel de mortes está acima de mil.
“Nunca teve tantos estados com tanta dificuldade ao mesmo tempo, seja pela circulação das novas cepas, seja pelo cansaço da sociedade de estar vivendo isso há tanto tempo”, disse o presidente do Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), Wilames Freitas Bezerra, em evento ao lado do ministro da Saúde Eduardo Pazuello na semana passada.
Um levantamento feito pela CNN mostra que 16 estados e o Distrito Federal ultrapassam a taxa de 80% de ocupação de leitos de enfermaria e UTI.
O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) publicou uma carta aberta com recomendações para tentar frear a transmissão do vírus, que incluem um toque de recolher nacional e medidas mais rígidas em cidades que tenham mais de 85% dos leitos ocupados.
(*Com informações de Anna Satie, da CNN em São Paulo) (Publicado por: André Rigue)