Conexão CNN: O plano de vacinação do Brasil e o avanço da Coronavac
Instituto Butantan recebeu nesta quinta-feira insumos para produzir 1 milhão de doses da vacina; enquanto isso, plano do governo federal começa a ganhar forma
No quadro Conexão CNN desta quinta-feira (3), na CNN Rádio, Thais Arbex, Iuri Pitta e Leandro Resende comentam o avanço nos testes e no desenvolvimento da Coronavac e a situação do Plano Nacional de Imunização contra o novo coronavírus.
“A questão da [chegada de insumos da] vacina é importante porque a Coronavac é a que está em estágio mais avançado dentro daqueles parâmetro que a Anvisa anunciou para autorização emergencial de uso”, disse Pitta.
“A gente começa ver tomar um pouco mais de forma o plano de vacinação ainda que o Brasil esteja em um patamar bem anterior, inicial, em comparação com o Reino Unido, por exemplo”, completou.
Arbex destacou que a expectativa do governo de São Paulo e do Instituto Butantan é entregar a conclusão dos testes clínicos feito com os brasileiros em até dez dias.
“A avaliação é que esse próximo passo pode fazer com que a realidade se imponha. O que isso quer dizer? Que eles esperam que a disputa política fique de lado e a Coronavac entre no Plano Nacional de Imunização”, disse..
“O Instituto Butantan já disse ao Ministério da Saúde que tem capacidade de produzir 100 milhões de doses para que ela seja distribuída em todo o país”, completou.
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Por fim, Resende afirmou que o governo brasileiro não descarta usar a vacina da Pfizer, cujo uso emergencial já foi autorizado pelo Reino Unido.
“Mas ontem [quarta-feira], o diretor da empresa afirmou à CNN que se o país quiser usar a vacina precisa correr porque há uma procura mundial”, disse.
