Ibirapuera vai receber hospital de campanha em pandemia do novo coronavírus
Unidade receberão casos de baixa complexidade para desafogar hospitais


O complexo esportivo do Ibirapuera, em São Paulo, vai se transformar em um hospital de campanha durante a pandemia do novo coronavírus. Em anúncio nesta terça-feira (7), o governador João Doria informou que o local irá receber casos de baixa complexididade para desafogar hospitais destinados a pacientes em estado grave com a COVID-19.
Segundo o secretário de Saúde, Henrique Germann, o local vai abrigar quatro tendas com 268 leitos, sendo 240 de baixa complexidade e 28 espaços reservados à estabilização de pacientes. O hospital de campanha do Ibirapuera também contará com 800 profissionais de saúde e a inauguração está prevista para 1º de maio.
A unidade se soma às estruturas que foram montadas pela prefeitura de São Paulo no estádio do Pacaembu, que conta com 800 leitos e foi inaugurado nesta segunda-feira, e do Complexo do Anhembi, que terá 1.800 leitos quando estiver operando em sua total capacidade.
O estado de São Paulo contabiliza 4.861 casos confirmados de contaminação pela doença, com 304 mortes. Há ainda 733 pacientes internados em enfermaria e outros 700 em Unidades de Terapia Intensiva. Nesta segunda-feira o estado prorrogou até o dia 22 de abril a quarentena que restringe o funcionamento de estabelecimentos e serviços considerados não essenciais.
Deverão seguir fechados lojas e shopping centers, casas noturnas, academias, espaços para festas e escolas públicas ou privadas. Bares e restaurantes só podem funcionar para atender entregas.
As medidas de restrição excluem supermercados, açougues, oficinas de manuntenção de veículos, além de hospitais, farmácias e clínicas. Os sitemas de segurança, de limpeza — tanto os públicos como os privados — e os de bancos, que incluem bancos e lotéricas, continuam a abrir normalmente.