Não deve haver risco, diz ex-Anvisa sobre crianças que receberam vacina da Covid
Em entrevista à CNN, o ex-presidente da Anvisa Claudio Maierovitch também reforçou a importância da segunda dose do imunizante
Em entrevista à CNN, o ex-presidente da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) Claudio Maierovitch afirmou que a aplicação acidental da vacina de Covid-19 em grávidas e crianças nas cidades de Diadema e Itirapina não deve trazer risco à saúde dessas pessoas.
“Os estudos da vacinação em gestantes e crianças estão em andamento, mas a julgar por outras vacinas semelhantes, não deve haver qualquer tipo de risco”, disse Maierovitch.
“É inclusive uma boa oportunidade de se acompanhar essas gestantes e essas crianças para ver se aparece alguma coisa diferente, mas é muito pouco provável.”
O ex-presidente da Anvisa também reforçou a importância dos grupos prioritários de retornarem para receber a segunda dose.
“A primeira dose faz uma ‘pequena provocação’ ao sistema de defesa, mas para que se possa produzir uma quantidade de anticorpos e defesa celular suficientes, é importante que as duas doses sejam tomadas”, explicou.
“Seria muito importante uma campanha de comunicação massiva e que atingisse todas as pessoas para não depender apenas da memória delas, mas de um conhecimento geral que são duas doses.”
Outro ponto abordado por Maierovitch foi o calendário de vacinação e as diversas alterações sofridas.
“Confesso que já me perdi por tantas mudanças na entrega e distribuição de vacinas. Não sei se alguém tem isso de cabeça hoje. Mas a projeção é de chegarmos na metade do ano com aproximadamente 50 milhões de pessoas imunizadas. Provavelmente, até o fim de 2021 teremos uma cobertura bastante razoável.”
