No Chile, estudos clínicos revelam eficácia de 67% da Coronavac
Segundo os dados, a vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e amplamente usada entre os chilenos, tem 80% de eficácia na prevenção da morte
A vacina Coronavac apresentou 67% de eficácia na prevenção de infecção sintomática causada pelo coronavírus, mostrou um estudo conduzido por autoridades chilenas, divulgado nesta sexta-feira (16). Este é o primeiro estudo de eficácia do imunizante conduzido pelo país.
Ainda segundo os dados, a vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, tem 80% de eficácia na prevenção da morte. O relatório revela também que há eficácia de 85% na prevenção de hospitalização e 89% na prevenção de internações em UTI.
O Brasil, o imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan, em parceria com a Sinovac, demonstrou eficácia primária de 50,7% – chegando a 62,3% com intervalos maiores entre as doses – e proteção contra todas as variantes.
O artigo que avaliou os níveis de eficácia da Coronavac no Brasil foi enviado para a revista científica The Lancet no último domingo (11) e está na fase pré-print – quando ainda não há revisão de outros pesquisadores.
No Chile, conforme afirmou o médico Rafael Araos, assessor da Subsecretaria de Saúde Pública do Ministério da Saúde chileno, 90,1% dos vacinados receberam a Coronavac.
“A eficácia reflete é o que acontecerá se todos nós formos vacinados, e isso tem que ir ao longo da linha de que precisamos ter a maior cobertura vacinal possível no nível da população”, disse.
(Este texto é uma tradução. Para ler o original, em inglês, clique aqui)
