SP compra 1,3 milhão de testes para coronavírus e 18 milhões de máscaras

Mais de 700 mil testes já chegaram da Coreia do Sul e o restante deve estar com autoridades sanitárias até o fim do mês

O governo de São Paulo conseguiu comprar testes para descobrir o coronavírus em pessoas doentes e máscaras de proteção pra evitar o contágio do coronavírus.

Os primeiros 725 mil testes chegaram nesta madrugada vindos da Coreia do Sul. A carga está armazenada no Instituto Butantã e foi levada com escolta policial.

Outros 525 mil testes devem chegar até o dia 25 de abril. O valor gasto pelo governo para comprar a carga total da Ásia foi de R$ 85 milhões.

Os testes serão administrados por 34 laboratórios. Hoje a capacidade do estado é fazer 2 mil testes por dia. Com isso, a meta é aumentar para 5 mil testes/dia em abril e 8 mil testes/dia em maio.

“Neste momento existe uma prioridade na realização dos testes: óbitos, pacientes graves internadas e profissionais da área da saúde”, disse o diretor do Instituto Butantã, Dimas Covas.

Já as máscaras virão da China. Serão 15 milhões de máscaras cirúrgicas (mais finas e usualmente brancas) e 3 milhões de máscaras do tipo N95 (mais grossas e usualmente de cor verde ou azul). Para isto, o valor gasto foi de R$ 63 milhões.

“Vamos continuar comprando máscaras e vamos continuar utilizando as boas relações com a China e com o governo chinês”, disse o governador João Doria, sem citar o imbróglio envolvendo o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, o Ministro da Educação, Abraham Weintraub, e a Embaixada da China no Brasil.

Depois, questionado sobre isso, Doria lamentou a atitude dos políticos brasileiros, mas afirmou que a relação do governo estadual com a China se manteve intacta: “as nossas relações seguem extraordinariamente fluidas e transparentes”.

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